Pelve congelada: você sabe o que é?

25 maio

Ao ouvir alguns termos médicos pela primeira vez, é natural que eles causem alguma estranheza ao paciente. Provavelmente, essa é uma reação comum nas mulheres diagnosticadas com pelve congelada.

Mas afinal de contas, você sabe o que caracteriza essa anomalia? Entenda quais são as causas, sintomas e o tratamento. Mas, para se livrar das dores, primeiro é preciso conhecer o problema.

Afinal, o que é a pelve congelada?

Pelve congelada é um outro nome pelo qual são conhecidas as aderências pélvicas, faixas de tecido que se formam entre os órgãos alojados na pelve. Como resultado, os órgãos se “congelam” e perdem sua mobilidade, num efeito semelhante ao provocado por uma cola.

Este é uma condição que pode surgir em decorrência de várias doenças, destacando-se a endometriose, muito embora não seja uma alteração provocada exclusivamente por essa doença.

A ocorrência de inflamações na vesícula biliar, o no apêndice ou no cólon também constituem um fator de risco, juntamente com as características genéticas da paciente.

A gravidade das aderências pélvicas está diretamente relacionada à sua doença de origem e também ao momento em que for realizado o diagnóstico. Quanto mais tarde for feito a confirmação, aumentam as chances de formações mais complexas.

Que sintomas podem sinalizar a ocorrência da pelve congelada?

Um dos principais indicadores da ocorrência da pelve congelada são as dores. Via de regra, elas surgem em decorrência das alterações na posição dos órgãos pélvicos. O mesmo vale para os casos em que essas estruturas ficam presas em uma posição anormal.

Os incômodos são, geralmente muito intensos, e acometem até mesmo as mulheres que apresentam focos inativos de endometriose. As dores podem acontecer na hora de evacuar e até mesmo durante ou após o sexo, num quadro conhecido como dispareunia.

Muitas mulheres, porém, só se dão conta do problema quando enfrentam dificuldades para engravidar. E, de fato, as aderências formadas nos ovários ou tubas uterinas podem levar a um quadro de gestação ectópica, como chamamos a gravidez que se desenvolve fora do útero.

Também convém mencionar que as aderências podem provocar a obstrução total ou parcial do intestino.

Qual o tratamento mais eficaz para a pelve congelada?

O diagnóstico precoce é essencial para que o tratamento da pelve congelada seja bem-sucedido. A medida que os anos se passam, as aderências se tornam mais rígidas, o que pode fazer com que o médico encontre dificuldades para delimitar onde começa ou termina cada órgão.

O método mais eficiente para identificar e tratar uma aderência pélvica é a videolaparoscopia, um procedimento ginecológico minimamente invasivo, por meio do qual são feitas pequenas incisões para a inserção de uma microcâmera que produz imagens das estruturas internas em alta definição.

Mulheres que se submeteram a algum tipo de cirurgia também estão sujeitas ao desenvolvimento de aderências pélvicas. Para estes casos, no entanto, existem produtos preventivos que podem ser aplicados pelo médico durante a própria intervenção.

Entendeu o que é a pelve congelada e como você pode se livrar desse incômodo? Aproveite para entrar em contato conosco e conheça melhor os serviços que nós oferecemos!

Cadastre-se e Receba Conteúdos sobre Endometriose

Enviado com sucesso