A Cirurgia Minimamente Invasiva é denominada assim, por ser uma cirurgia que não apresenta grandes cortes, típicos dos atos cirúrgicos. Adentrar o corpo do paciente de forma mínima, significa uma série de medidas que tornam a cirurgia menos traumática e de melhor recuperação ao paciente.

Por muito tempo, não se conseguia prever o resultado das operações. Quanto tempo de internamento, de recuperação, possibilidade de complicações, etc. Nas últimas décadas, foram feitos grandes estudos para melhorar a previsibilidade de uma cirurgia e diminuir suas chances de complicações.

Um dos grandes passos neste caminho, talvez tenha sido o uso da tecnologia do vídeo na cirurgia. Com isso, o cirurgião consegue operar sem precisar ser muito invasivo, observando dentro do corpo através de uma imagem capturada pela câmera e transmitida numa tela de TV.

A partir disto, os cirurgiões passaram a operar sem ficar com os olhos no paciente, mas sim na tela de um monitor. Enquanto um auxiliar ou até mesmo um robô movimenta a câmera, filmando a operação, o cirurgião manipula seus instrumentos que entram no corpo do doente por meio de mínimos cortes, as vezes tão pequenos, que nem precisam ser fechados com pontos.

Com este conceito nasceu a videocirurgia, também chamada de laparoscopia ou como é conhecida pelos pacientes “cirurgia dos furinhos” ou “cirurgia a laser”.

Atualmente, a cirurgia minimamente invasiva se confunde com os métodos de videocirurgia. Operar com o minimo de cortes, o mais rápido possível, com a menor internação possível, causando o minimo de dor ou praticamente dor alguma e quase sem afastar o paciente de sua rotina, de sua família e de seu trabalho.

Mas, lembre-se, cada situação é uma situação, em caso de dúvidas procure sempre a orientação do seu médico. Somente ele deve indicar qual melhor tipo de procedimento.

Não deixe de acompanhar nosso blog. Sempre atualizado com informações interessantes e educativas para você!

Fonte: Dr. Marcos Travessa