Conheças as novas tecnologias para retirada do útero

A retirada do útero (denominada histerectomia), é uma das cirurgias ginecológicas mais comuns no mundo. Essa intervenção cirúrgica vem sendo aprimorada no decorrer dos anos, com a utilização de procedimentos minimamente invasivos como a laparoscopia. Essa técnica permite acesso ao útero através de pequenas incisões na pele e apresenta muitas vantagens em relação a cirurgia tradicional que vão além dos pequenos cortes no abdômen porém é necessário treinamento especializado da equipe médica nesta técnica. No Brasil, apenas, um pequeno percentual das histerectomias são realizadas por esta via.

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A histerectomia laparoscópica permite o acesso à região operada através de pequenas incisões na pele, que, na maior parte das vezes, não ultrapassam um centímetro. Nessas incisões são introduzidos os instrumentos cirúrgicos e um videoendoscópio(câmera) – que permite a visualização da cirurgia através da transmissão de imagens para monitores do centro cirúrgico. Essas imagens possuem alta resolução e auxiliam o cirurgião durante todo o procedimento.

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Patologias como endometriose, por exemplo, tem indicação formal e melhores resultados quando tratado por via laparoscópica.

Apesar de ainda ser uma novidade, a utilização da robótica já é realidade nos Estados Unidos e alguns estados brasileiros e tem mostrado resultado semelhante aos procedimentos laparoscópicos com custo bastante elevado, o que dificulta ainda a utilização dessa via em nosso meio.

Existem inúmeras vantagens na utilização da cirurgia minimamente invasiva, ao invés da convencional. Diminuição do risco de sangramento durante o procedimento e de infecção hospitalar, redução do tempo de internação, redução no uso de medicamentos, além de ter um efeito estético melhor e permitir o retorno da mulher as suas atividades normais em menos da metade do tempo da cirurgia aberta. Porém, o seu médico ginecologista é quem deve decidir o melhor tratamento para cada caso.

Fonte: Dr. Marcos Travessa

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