Vitamina D e Endometriose: descubra a importância desse nutriente

12 jul

Muito além do uso de medicamentos ou da realização de cirurgias, é recomendável que as portadoras de endometriose sejam acompanhadas por uma equipe multidisciplinar, na qual o nutricionista tem uma atuação essencial.

Em outras palavras, os alimentos e nutrientes ingeridos pela paciente podem agravar ou minimizar as manifestações da doença. Por essa razão, hoje nós vamos explicar qual é a relação entre a Vitamina D e Endometriose. Continue a leitura para entender!

Qual a relação entre vitamina D e Endometriose?

O principal benefício da vitamina D para as portadoras de endometriose está na atuação dessa substância como um inibidor de processos inflamatórios, em um efeito semelhante ao provocado pela ingestão de Ômega 3. Logo, se há uma deficiência dessa vitamina, as manifestações provocadas pela doença tendem a ser percebidas com mais frequência e intensidade.

É importante lembrar que a endometriose se caracteriza pela migração de tecido endometrial para outras regiões do organismo. A liberação de estrogênio e outros hormônios durante a menstruação dá início a uma reação inflamatória, que, entre outras consequências provoca sangramentos.

Em gestantes, a manutenção de níveis adequados de vitamina D também funciona como um mecanismo de proteção para o sistema imunológico, ajudando a diminuir as chances de um aborto espontâneo, especialmente durante o primeiro trimestre da gravidez.

Quais as principais fontes de vitamina D?

A vitamina D é uma substância lipossolúvel, ou seja, pode ser diluída em gordura. Pode ser encontrada – em quantidades escassas – em alguns alimentos de origem animal, já que os vegetais não são capazes de sintetizar esse nutriente.

Para se ter uma ideia, a concentração de vitamina D presente em 100 g de salmão – o alimento mais rico nessa substância – corresponde a aproximadamente 7% da necessidade diária de um ser humano.

Aqui, é válido esclarecer que a principal maneira de obter a vitamina D é a exposição direta a radiação solar. Por isso, é aconselhável tomar de 15 a 20 minutos de sol por dia, no período da manhã ou ao entardecer.

Que cuidados devem ser adotados na suplementação?

Outra maneira de reequilibrar os níveis de vitamina D no organismo é recorrer ao uso de suplementos. Por outro lado, vale o alerta: apesar dos seus benefícios, recomenda-se evitar a ingestão indiscriminada, por conta própria.  Isso porque o excesso de vitamina D é nocivo ao organismo, podendo elevar, de maneira anormal, os níveis de cálcio no sangue.

Na prática, isso pode dar início ao processo de calcificação das estruturas do organismo, o que pode levar, por exemplo, a paralisia e perda de função renal. E lembre-se: não há nenhum risco associado ao consumo de alimentos, já que ele contém quantidades escassas de vitamina D.

Por essa razão, é essencial que o consumo de suplementos seja feito apenas sob a supervisão de um nutricionista. Apenas esse profissional é capaz de prescrever as quantidades adequadas, sinalizando, inclusive, os casos em que pode ser necessária uma superdosagem.

Entendeu qual a relação entre vitamina D e endometriose? Aproveite para entender qual a importância da atuação de um nutricionista para tratar dos efeitos colaterais da endometriose. Até a próxima!

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