Fadiga crônica e endometriose: qual a relação?

A ausência de sintomas específicos é um dos motivos pelos quais a confirmação do diagnóstico de endometriose acontece, em média, sete anos e meio após a primeira consulta.

Em outras palavras, as manifestações tendem a ser muito instáveis: há casos em que a paciente não percebe nada diferente, enquanto outras mulheres são acometidas por uma condição incapacitante.

Entre as possíveis queixas das pacientes, está o cansaço extremo. Mas será que existe mesmo uma associação entre fadiga crônica e endometriose? Continue a leitura do post de hoje para descobrir!

O que caracteriza a Síndrome da Fadiga Crônica?

A Síndrome da Fadiga Crônica (SFC) acomete principalmente mulheres – mas não apenas elas – e é caracterizada pelo cansaço extremo, sem que necessariamente a paciente tenha feito esforço em excesso. Nem mesmo o repouso costuma amenizar a exaustão.

Também é conveniente mencionar que, na maioria dos casos, o desenvolvimento da doença é instável. Os sintomas podem persistir por um período médio de seis meses, perdurar anos ou mesmo toda a vida.

As portadoras também costumam se queixar de dores musculares, na garganta ou nas articulações, sem evidência de inflamação. A literatura médica atribui a origem deste quadro a fatores essencialmente biológicos.

Afinal de contas, qual a associação entre fadiga crônica e endometriose?

Mesmo com o avanço da ciência, a medicina ainda não conseguiu chegar a uma conclusão sobre os aspectos em comum entre a fadiga crônica e endometriose. Por enquanto, os especialistas trabalham com possibilidades.

Entre os fatores que favorecem a sensação de cansaço extremo em portadoras de endometriose estão o desequilíbrio hormonal, o enfraquecimento do sistema imunológico, as dores e o abalo emocional provocados pela doença, o sono irregular, entre outras causas.

Vale a ressalva, no entanto, que a possível associação entre fadiga crônica e endometriose merece atenção especial da equipe médica. Para que o tratamento surta os efeitos desejados, nenhum sintoma deve ser menosprezado. Familiares e amigos também devem ser orientados sobre a melhor maneira de agir perante as queixas para fornecer o apoio necessário.

Que medidas podem ser tomadas para amenizar os incômodos à paciente?

Em meio a tantas dúvidas que ainda não foram esclarecidas acerca da endometriose e doenças correlatas, os especialistas já se deram conta dos pilares que potencializam a eficácia do tratamento: o ideal é que ocorra uma abordagem multidisciplinar e individualizada.

Em outras palavras, isso significa que a tendência é que a paciente receba assistência de vários especialistas (ginecologistas, psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas e mais um outro profissional, conforme a região em que estiverem alojados os focos).

Do mesmo modo, o ideal é avaliar não só o estágio e a localização da doença, como os históricos, anseios e expectativas de cada mulher. A tendência é que elas se sintam mais confiantes quando percebem que estão recebendo um tratamento personalizado.

Finalmente, mudanças de atitude que contribuam para a melhoria da qualidade de vida também são bem-vindas. Com a supervisão de especialistas, o ideal é reavaliar sua dieta e incorporar a prática de exercícios a sua rotina, associado a uma redução no consumo de álcool e o uso de terapias não medicamentosas.

Depois do texto de hoje, esperamos ter esclarecido (ao menos em parte) as suas dúvidas sobre fadiga crônica e endometriose. Compartilhe este post em suas redes para alertar outras mulheres! Até a próxima!

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