Uma das grandes desvantagens de apresentar um problema de saúde é a convivência com a dor. Embora este seja um indício importante de que algo de anormal está acontecendo com o nosso corpo, essa é uma condição que atrapalha o nosso rendimento e afeta o nosso humor.
Para se livrar desse incômodo, as pacientes tendem a recorrer aos remédios como primeira reação. Muitas vezes, inclusive, são adeptas da automedicação, uma prática que é absolutamente contraindicada.
No post de hoje, nós vamos discutir a utilização de terapias não medicamentosas para aliviar a dor, que podem funcionar como um complemento aos tratamentos convencionais. Antes de qualquer decisão, porém, converse com seu médico. A seguir, veja algumas das opções que você dispõe:
Acupuntura
Técnica milenar desenvolvida na China, a acupuntura tem como ponto de partida a inserção de agulhas em diferentes pontos do corpo. De acordo com essa filosofia, o desenvolvimento de uma doença é o ápice de um processo, que se inicia quando há fatores que favoreçam o seu desempenho.
Divulgada em novembro do ano passado, a pesquisa “Effects of acupuncture for the treatment of endometriosis-related pain: A systematic review and meta-analysis”, concluiu que o tratamento com agulhas ajuda a aliviar as dores causadas pela endometriose, mesmo nos casos em que os remédios convencionais não surtem o efeito desejado.
Meditação
Prática comumente associada ao budismo, a meditação também pode ser útil para quem busca aliviar a dor. Essa conclusão também é apoiada em estudos científicos, que constataram que o cérebro das pessoas que meditam processa a dor de maneira diferente.
Já haviam evidências de que a prática de esvaziar a mente e respirar profundamente ajuda a relaxar e diminuir os níveis de ansiedade. Agora, descobriu-se que a meditação diminui a atividade cerebral das áreas que controlam a dor.
Dessa maneira, o incômodo tende a ser sentido com menos intensidade. Ao que tudo indica, essa é uma prática que produz efeitos em curto prazo: estima-se que sejam necessários apenas quatro dias para que as pacientes comecem a perceber as melhoras.
Massagem e fisioterapia pélvica
Outras técnicas não medicamentosas que podem trazer excelentes resultados são a massagem e a fisioterapia pélvica. No primeiro caso, os movimentos ao redor do abdômen e do dorso podem contribuir para o relaxamento muscular, melhorando a circulação de sangue.
A fisioterapia pélvica também é bastante eficaz. Para atuar nesse ramo, o fisioterapeuta deve ter feito obrigatoriamente uma especialização. Apoiando-se em uma abordagem individualizada, o programa de exercícios deve ser prescrito conforme cada caso, levando em conta, por exemplo, a capacidade de movimentação e o alinhamento da musculatura.
Entre as opções que podem ser utilizadas estão a cinesioterapia – que promove a reabilitação por meio do movimento – e a eletroestimulação, que aplica correntes elétricas indolores para inibir a ação dos receptores de dor. A fisioterapia também ajuda a corrigir os desvios provocados pela postura antálgica, como são chamadas as posições em que a paciente se coloca para amenizar o incômodo.
Viu só quantas técnicas não medicamentosas podem ser utilizadas para aliviar a dor? Antes de encerrar, porém, reforçamos o alerta: não comece ou interrompa nenhum tratamento sem o aval de seu médico. Além dessas orientações, entenda não se esqueça de adotar uma dieta balanceada. Até a próxima!